segunda-feira, 27 de agosto de 2012

apenas escrevo


Como é preciso sentir algo para escrever? Quando escrevo sinto  que meus dedos flutuam sinto apenas, luzes entrarem  em minha mente e meus dedos antes travados ficam leves e simplesmente digitam, escrevem, transcrevem algo que nem a mente com seu rápido pensamento consegue acompanhar.. Me sinto um ET em outro planeta, coloco  aquela musica que não lembra nada e assim escrevo....
Entrar nesse transe louco e único, onde apenas me encontro comigo mesmo, não contigo, conosco ou convosco, mas sim comigo. Algo que não tem explicação.
Escrevo pelo que meus dedos, eles escrevem e não pelo que meus pensamento mandam, como assim? Diria você, que invento esse estado, e critica para ser bom, deve ter rima métrica ou estilo, e se escrever fosse norma culta onde entrariam alguns escritores que não tem estilo nem “style” para ser da moda ou clássico? Pois apenas isso parece que serve ser único e original está mais no fim que  goiabada cascão, como disse o poeta em musica feita a tempo passado..
Pensemos se  para escrever  tivéssemos a necessidade querer ter fama ou glória, apenas escrevo pelo prazer que meus dedos sentem  ao desvendar o que o teclado tem a  me dar, escrevo  com a calma do artilheiro a perder a partida da final sem marcar, escrevo como mãe aflita vê seu filho partir para tentar a vida em outra cidade..
Apensa reflito como seria  o mundo se os escritores fosse máquina, e não coração

domingo, 19 de agosto de 2012

AMORES


O que foi feito com os amores vividos, onde estão, como vivem, com quem vivem??? Perguntas essas sempre são feitas no calor da separação, quando as feridas ainda estão abertas e pulsando com a dor da perda, com os sentimentos expostos e  com vida. Com o passar do tempo as feridas cicatrizam e os sentimentos são esquecidos e deixamos de pensar no que nos fez sofrer.
Com quem anda meu primeiro amor, em que cama se deita, que boca beija? Nunca temos essas perguntas em nosso pensamento após um tempo, apenas como fantasma vagando e povoando anseios, em  bebedeiras  as vezes revelados e exaltados. Mas não passam disso apenas ficam jogadas em um canto como uma roupa velha ou um calçado furado. “Não faço negativas constantes contra o amor, quando amo” quem nunca pensou nisso? Falo em negativas apenas no sentido de negativar o sentimento, antes fortemente externado e deixado a mostra para que o mundo todo o visse, mas agora quando não existe mais fica em desuso....
Amores, ex-amores, futuros amores, amores que nunca serão amores, pois para chegar a essa definição, algo intenso, forte,  suficiente para deixar seus signos em nossas lembranças, sem marca temporal, sem data, sem calendário, apenas o simples e forte amor. Vivemos num tempo onde tudo é tão explicito e midiático, que ao entrar no nosso interior ficamos sem saber o que fazer e como agir com sentimentos verdadeiros, internos e fortes onde palavras não servem para descrever e transcrever para o papel o que está dentro de nosso coração

sábado, 11 de agosto de 2012

Rosas

Aprendi que perder a hora  as vezes é muito, mas muito bom em certas situações. Perdi a hora e dormi a mais, perdi o ônibus e cheguei atrasado, atrasado perdi o emprego, sem emprego andei sem pressa, com calma olhei uma flor, nesse jardim estava você, com você ganhei novo ritmo de vida, com novo ritmo saúde, saudável novo emprego, mais perto de casa, sem transito sem stress e com mais tempo para admirar as rosas ao seu lado