domingo, 19 de agosto de 2012

AMORES


O que foi feito com os amores vividos, onde estão, como vivem, com quem vivem??? Perguntas essas sempre são feitas no calor da separação, quando as feridas ainda estão abertas e pulsando com a dor da perda, com os sentimentos expostos e  com vida. Com o passar do tempo as feridas cicatrizam e os sentimentos são esquecidos e deixamos de pensar no que nos fez sofrer.
Com quem anda meu primeiro amor, em que cama se deita, que boca beija? Nunca temos essas perguntas em nosso pensamento após um tempo, apenas como fantasma vagando e povoando anseios, em  bebedeiras  as vezes revelados e exaltados. Mas não passam disso apenas ficam jogadas em um canto como uma roupa velha ou um calçado furado. “Não faço negativas constantes contra o amor, quando amo” quem nunca pensou nisso? Falo em negativas apenas no sentido de negativar o sentimento, antes fortemente externado e deixado a mostra para que o mundo todo o visse, mas agora quando não existe mais fica em desuso....
Amores, ex-amores, futuros amores, amores que nunca serão amores, pois para chegar a essa definição, algo intenso, forte,  suficiente para deixar seus signos em nossas lembranças, sem marca temporal, sem data, sem calendário, apenas o simples e forte amor. Vivemos num tempo onde tudo é tão explicito e midiático, que ao entrar no nosso interior ficamos sem saber o que fazer e como agir com sentimentos verdadeiros, internos e fortes onde palavras não servem para descrever e transcrever para o papel o que está dentro de nosso coração

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