O que foi
feito com os amores vividos, onde estão, como vivem, com quem vivem??? Perguntas
essas sempre são feitas no calor da separação, quando as feridas ainda estão
abertas e pulsando com a dor da perda, com os sentimentos expostos e com vida. Com o passar do tempo as feridas
cicatrizam e os sentimentos são esquecidos e deixamos de pensar no que nos fez sofrer.
Com quem anda
meu primeiro amor, em que cama se deita, que boca beija? Nunca temos essas
perguntas em nosso pensamento após um tempo, apenas como fantasma vagando e
povoando anseios, em bebedeiras as vezes revelados e exaltados. Mas não passam
disso apenas ficam jogadas em um canto como uma roupa velha ou um calçado
furado. “Não faço negativas constantes contra o amor, quando amo” quem nunca
pensou nisso? Falo em negativas apenas no sentido de negativar o sentimento,
antes fortemente externado e deixado a mostra para que o mundo todo o visse,
mas agora quando não existe mais fica em desuso....
Amores, ex-amores, futuros amores, amores que
nunca serão amores, pois para chegar a essa definição, algo intenso,
forte, suficiente para deixar seus
signos em nossas lembranças, sem marca temporal, sem data, sem calendário,
apenas o simples e forte amor. Vivemos num tempo onde tudo é tão explicito e midiático,
que ao entrar no nosso interior ficamos sem saber o que fazer e como agir com
sentimentos verdadeiros, internos e fortes onde palavras não servem para
descrever e transcrever para o papel o que está dentro de nosso coração
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